Unasur nasce com problemas na cimeira de Brasília

a A América do Sul tem desde ontem mais uma organização, a União das Nações Sul-americanas (Unasur), formada por 12 países da região. Mas o seu futuro é complicado. O acto constitutivo da Unasur foi formalizado ao fim da manhã em Brasília pelos chefes de Estado ou representantes da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.
A ideia dos fundadores é um fórum regional de diálogo político, a reunir-se uma vez por ano e a decidir por consenso. O problema, segundo analistas citados pela AFP, é que vários dos líderes que foram à capital brasileira estão de costas voltadas.
O Presidente colombiano, Alvaro Uribe, anunciou a sua renúncia à presidência da organização, afirmando que não seria "prudente" aceitá-la quando anda de relações tensas com os homólogos venezuelano, Hugo Chávez, e equatoriano, Rafael Correa. Por isso, por ora a Unasur vai ser para já dirigida pela chilena Michelle Bachelet.
O Brasil estava a tentar ontem aproveitar a reunião para discutir o seu projecto de um "Conselho de Defesa" regional, uma espécie de NATO sul-americana.

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