Cinco factos sobre os Montes Golã

Território estratégico e de grande importância económica em disputa

- Com uma área de 1200 quilómetros quadrados, os Montes Golã constituem um planalto estratégico entre Israel e a Síria. Os israelitas conquistaram este território na Guerra dos Seis Dias de 1967, no dia 9 de Junho, e anexaram-no em 1981, após o tratado de paz com o Egipto. Mas esta última medida nunca foi reconhecida pela comunidade internacional.

- Cerca de 18 mil colonos israelitas mudaram-se desde 1967 para os Montes Golã, que também fazem fronteira com a Jordânia,

- Uns 20 mil drusos (seita muçulmana) vivem nos Montes Golã, e recusaram a cidadania israelita;

- A Síria tentou, em vão, reconquistar os Montes Golã na Guerra do Yom Kippur ou de Outubro de 1973. Mas apenas conseguiu recuperar a cidade de Kuneitra, após a assinatura de um armistício no ano seguinte. O acordo criou uma zona-tampão desmilitarizada, cujo manutenção é controlada por uma força de observação das Nações Unidas.

- Nos Montes Golã há importantes recursos de água, e o seu valor estratégico cresce por serem sobranceiros à região nordeste de Israel, incluindo o Mar da Galileia (ou Lago de Tiberíades) - atracção turística e um dos maiores reservatórios de água potável do Estado judaico. Do Golã provêm 21 por cento do vinho produzido por Israel e 40 por cento da carne de vaca.

- Em 2000, Telavive e Damasco mantiveram conversações bilaterais ao mais alto nível, mas o diálogo fracassou quando o então Presidente sírio, Hafez al-Assad, exigiu que a devolução dos Montes Golã incluísse o Mar da Galileia. Reuters e AFP

Sugerir correcção