Hospital Militar de Coimbra passa a centro de saúde

A O chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) afirmou ontem que o Hospital Militar de Coimbra vai continuar em funcionamento, mas nos moldes de um centro de saúde, mantendo as especialidades existentes à excepção de Neurocirurgia."O hospital é neste momento já um centro de saúde, em termos daquilo que desempenha, e é isso que esperamos que continue a fazer. Mantêm-se todas as especialidades, à excepção de Neurocirurgia", disse o general Pinto Ramalho, que falava aos jornalistas à entrada para uma visita de trabalho ao Hospital Militar Regional n.º 2, em Coimbra.
Segundo o CEME, este estabelecimento está já a funcionar, nos termos de um despacho de Dezembro de 2007 e em prática desde 1 de Janeiro no âmbito da reforma do sector, como um centro de saúde, tendo deixado de existir a valência de internamento. "Continua ainda a manter a mesma missão que desempenhava em apoio das unidades do Exército", adiantou.
De acordo com o general Pinto Ramalho, "uma reforma na área da saúde tem que ser assente em três grandes pilares: a confiança, a prudência das decisões e os investimentos". "Não há reformas sem investimentos: é preciso que eles existam e ocorram para que a reforma possa ter êxito. Garantidos estes três parâmetros, qualquer reforma está condenada a ter êxito", sublinhou. PÚBLICO/Lusa

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