De Klerk nega que cometeu crimes

a O antigo Presidente sul-africano Frederik de Klerk desmentiu qualquer envolvimento pessoal em crimes ou abusos dos direitos humanos durante o extinto regime de apartheid. Durante uma conferência de imprensa, realizada na sexta-feira, na Cidade do Cabo, argumentou ter sido falsamente acusado de implicação numa tentativa contra a vida do reverendo Frank Chikane, destacado activista durante a década de 1980. De Klerk tornou-se Presidente em 1989 e começou pouco depois a desmantelar o sistema de segregação racial. Num referendo, em 1992, conseguiu que a maioria da comunidade sul-africana de origem europeia aceitasse dialogar com a maioria negra para a instauração de uma democracia multiracial.
Um antigo ministro da Lei e da Ordem, Adriaan Vlok, vai agora ser julgado em Agosto, acusado de ter tentado assassinar Chikane em 1989. Num gesto de arrependimento inspirado na vida de Cristo, até já lavou os pés da sua alegada vítima.

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