Êxodo português do Dínamo de Moscovo

O treinador Mariano Barreto deixou o clube russo, onde só Danny parece completamente seguro

O treinador Mariano Barreto foi o mais recente abandono português do Dínamo de Moscovo. O técnico anunciou ontem a rescisão do seu contrato com o clube russo, revelando ter propostas de trabalho de Portugal e outros países. Com a saída de Barreto, o lote de portugueses na equipa moscovita está cada vez mais reduzido: restam Danny, Derlei, Cícero e Nuno Espírito Santo.Já lá jogaram Maniche, Costinha, Frechaut, Jorge Ribeiro, Luís Loureiro e Moreira. Um a um, os portugueses foram abandonando o sonho russo do Dínamo de Moscovo, construído com base nos milhões de rublos do milionário Alexei Fedorichev, presidente da multinacional Fedcominvest e dono do emblema moscovita.
Apoiado no conhecimento que o empresário Jorge Mendes tinha do mercado português, Fedorichev deixou em Portugal vários milhões de euros, recrutando jogadores para o Dínamo em alguns dos principais clubes portugueses.
Os resultados, contudo, não corresponderam aos desejados (conquista do título russo) e os jogadores portugueses foram abandonando o clube que, esta temporada, só a muito custo evitou a despromoção à II Divisão russa, decidindo limpar o balneário de jogadores estrangeiros.
Neste momento, só Danny tem a certeza de que permanecerá em Moscovo, uma vez que o ex-sportinguista viu recentemente renovado o seu contrato. O guarda-redes Nuno Espírito Santo treina-se com a equipa B, estando à procura de um clube, enquanto Moreira, segundo a agência noticiosa Lusa, já terá abandonado a capital russa, depois do seu contrato não ter sido renovado. Situação oposta deverá viver Cícero, que os responsáveis do Dínamo pretendem conservar.
Indefinida está a situação de Derlei, o avançado brasileiro que adquiriu nacionalidade portuguesa na esperança de ser convocado por Luís Felipe Scolari para a selecção. Ainda segundo a Lusa, o jogador chegou a um acordo com Fedorichev para continuar na equipa a troco de um aumento substancial do salário, embora a situação esteja dependente de quem será o novo patrão do clube. O Banco do Comércio Externo da Rússia (Vneshtorgbank) é o candidato mais provável. Com Lusa

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