OS TRÊS TIPOS DE URGÊNCIA PREVISTOS

Serviço de Urgência Básica (SUB) Será o primeiro nível de acolhimento das urgências. Uma equipa de dois médicos e dois enfermeiros, em permanência, prestará cuidados a uma população superior a 40 mil habitantes. Serão criados 41 SUB, que tanto podem funcionar num hospital como num centro de saúde. É uma urgência não cirúrgica, apesar de as equipas poderem realizar pequenas cirurgias, e terá equipamento para poder estabilizar um doente traumatizado antes de enviá-lo para uma urgência polivalente. Tem também capacidade para realizar electrocardiogramas e radiografias simples.

Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica (SUMC)Este serviço hospitalar conta com equipas de medicina interna, de cirurgia geral e ortopedia, com o bloco operatório a funcionar 24 horas por dia. Além de um laboratório de análises a funcionar permanentemente, terá equipamento de imagiologia para ecografias, radiografias e TAC. Consoante as necessidades da região, as equipas terão o apoio de especialidades como cardiologia, neurologia e medicina intensiva, por exemplo. Um dos critérios para a adaptação de 29 unidades em todo o país é a inexistência de um outro SUMC ou de uma Urgência Polivalente a mais de uma hora de distância.

Serviço de Urgência Polivalente (SUP)É o mais especializado e com maior oferta de serviços. Deverão existir 13 em todo o país. Destinam-se aos casos de emergência, localizando-se em regra num hospital central. Além das especialidades de um SUMC, a urgência polivalente terá de ter cardiologia de intervenção, cirurgia cardiotorácica, cirurgia plástica e reconstrutiva, cirurgia vascular e neurocirurgia. Disporá de imagiologia e de um laboratório com capacidade para análises toxicológicas. Deverá funcionar em articulação com as urgências de pediatria, obstetrícia e psiquiatria.
Fonte Despacho n.º 18.459/2006 do ministro da Saúde

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