Guerra na Tchetchénia provocou 160 mil mortos

As duas guerras contra os separatistas tchetchenos provocaram até hoje 160 mil mortos, entre combatentes e civis, disse ontem em Moscovo um alto responsável tchetcheno pró-russo. O presidente do Conselho de Estado tchetcheno, Taus Djabrailov, declarou que este total inclui o balanço da primeira guerra (de 1994 a 96) e da segunda, que começou em 1999 e continua até hoje. Dos 160 mil mortos, cerca de 100 mil eram russos, soldados ou civis, e apenas entre 30 mil a 40 mil eram tchetchenos, disse Djabrailov, sem dar informação sobre os restantes 20 mil. Como não existem estatísticas oficiais globais, as ONG aconselham prudência relativamente aos números avançados por cada uma das partes.

A acusação
Batasuna responsabiliza conselheiro por incidentes

Joseba Alvarez, dirigente do Batasuna, responsabilizou o conselheiro basco do Interior, Javier Balza, dos incidentes verificados domingo em San Sebastián, com sete detenções e uma dezena de feridos depois de uma manifestação proibida que aquela formação promoveu na cidade. Alvarez fez estas declarações à imprensa durante a homenagem que a esquerda independentista presta todos os anos à ikurriña, a bandeira unitária das províncias bascas, durante a Semana Grande de San Sebastián (cidade localmente conhecida como Donostia). O dirigente independentista assegurou que o que houve foi "um desastre" e pediu a Balza que tome atenção para que o mesmo "não se volte a repetir", pois que não é esse o caminho a seguir no desejável processo de paz.

O pedido
Sri Lanka quer pressões sobre guerrilha tamil

O Sri Lanka pediu à comunidade internacional que pressione os Tigres de Libertação do Eelam Tamil (LTTE) e os seus partidários no exterior, restringindo-lhes as viagens e retirando-lhes verbas, depois do assassínio do ministro dos Negócios Estrangeiros, Lakshman Kadirgamar, que foi ontem cremado. Os rebeldes, porém, desmentem ter cometido o crime e convidam as Forças Armadas a procurarem o assassino nas suas próprias fileiras. Os Tigres começaram a lutar em 1983 por uma pátria para a minoria tamil do Sri Lanka, no Norte e Leste da antiga ilha de Ceilão, dizendo que têm vindo a ser discriminados pela maioria cingalesa.

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