Os dez primeiros lugares da lista encabeçada por Carmona Rodrigues, que será votada, o mais tardar na próxima segunda feira, pela distrital do PSD de Lisboa, são Fontão de Carvalho, Marina Ferreira (presidente da comissão instaladora da Autoridade Metropolitana dos Transportes), Pedro Feist, Gabriela Seara (chefe de gabinete de Carmona), António Proa (ex-vereador), José Amaral Lopes (ex-secretário de Estado da Cultura), Sérgio Lipari (presidente da Junta de São Domingos de Benfica), Rodrigo Saraiva (secretário-geral da JSD) e Álvaro Carneiro (dos Trabalhadores Sociais Democratas), revelou ao PÚBLICO, António Preto, presidente da distrital do PSD de Lisboa.José Moreira Marques, actual vereador, apesar de ter sido o único elemento da equipa de Santana Lopes que criticou o seu regresso à presidência da autarquia, e que defendeu a candidatura de Carmona ficou fora da lista. "O staff de Moreira Marques está estupefacto", disse um dos seus colaboradores.
De fora ficou Jorge Ferreira, do Partido da Nova Democracia, com quem a candidatura de Carmona esteve perto de chegar a acordo. A candidadatura de Carmona afirmou que as listas não estão acabadas e que a sua composição será oportunamente dada a conhecer pelo candidato em tempo oportuno. D.R.

Carrilho quer Táxis sociais Os táxis sociais para idosos que o candidato do PS à Câmara de Lisboa quer pôr a circular na capital, caso ganhe as eleições de Outubro, vão funcionar em toda a cidade, e não apenas nos bairros até aqui servidos pelo serviço municipal Lisboa Porta a Porta, que Carrilho quer substituir.
Ontem, durante uma visita a lares e centros de dia para idosos da cidade, Carrilho especificou que este novo serviço de táxis gratuitos, designado Sempre à Porta, resultará de um protocolo a celebrar entre a câmara e as três principais operadoras de táxis da capital. No périplo de ontem, Carrilho garantiu também que "os cinco ou seis milhões de euros" que a actual maioria PSD-PP na câmara gastou no último ano em publicidade serão desviados para apoio aos idosos e às crianças de Lisboa. Carrilho teceu duras críticas a Carmona Rodrigues, que acusou de ser co-responsável, com Santana Lopes, pelas dívidas de 200 milhões de euros a fornecedores que a câmara enfrenta. E apelou ao voto útil dos lisboetas no PS como única força política que poderá ser alternativa à actual gestão camarária. J.L.