Hélder Postiga foi, pelas razões óbvias, o alvo de todas as perguntas e respostas no final do jogo. E confirmou o que José Couceiro já tinha dito a meio da semana, que "Postiga pediu para sair" do clube em Janeiro, após a derrota com o Braga. "Não me sentia útil e, quando um jogador não se sente útil, mais vale abandonar", desabafou o autor do tento que quebra o enguiço do dia 17 de Dezembro. "O golo é um motivo de confiança para mim e serve para motivar os meus colegas", acrescentou Postiga, mais preocupado com a vitória do que propriamente com a sua exibição pessoal.

Lesão de Nuno Valente é de gravidade idêntica à anterior
Pouco antes, Couceiro aproveitou para juntar o nome de Postiga aos de Ivanildo e de Paulo Machado para provar que o FC Porto "tem talvez a equipa mais jovem da prova" e "está a formar uma boa equipa de grande futuro". Para o treinador, o golo de Postiga ajudou a colocar um ponto final numa "situação reconhecida por todos como difícil". "É normal que a equipa acuse ansiedade. Complicámos, mas queremos revalidar o título. Agora temos que ganhar jogos para sermos campeões." Confirmou ainda que a lesão de Nuno Valente é no mesmo joelho e de gravidade idêntica à que o jogador sofreu em Riga, a 4 de Setembro do ano passado, frente à Letónia. Ulisses Morais, no resto, também destacou Postiga e o seu feito: "Se o golo não tem existido, o FC Porto ia ter muito mais dificuldades". "Temos mais jogos pela frente", rematou o treinador gilista.