Na maior parte das cidades modernas a praça deixou de ser o espaço por excelência do convívio urbano que lhe conferia a tradição. É a triste realidade para que aponta António Pinto Ribeiro, director artístico da Culturgest, no notável texto de opinião "A minha cidade são as cidades"(Público, 14/6/01), mostrando como a praça, arquétipo da vivência democrática e de celebração da hibridez cultural, tende a ser substituída por essa forma de barbárie contemporânea que constitui o condomínio fechado.