Nos 40 anos da Microsoft, Gates diz que se mantém o conceito original

Histórico fundador enviou um email aos funcionários no aniversário da empresa.

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Gates dedica-se sobretudo a causas humanitárias THOMAS SAMSON/AFP

Para Bill Gates, o objectivo da Microsoft, 40 anos após a fundação da empresa, não é muito diferente da meta inicial.

A multinacional foi criada a 4 de Abril de 1975, quando Gates ainda não fizera 20 anos. Quatro décadas depois, e já afastado há muito do leme da Microsoft, o histórico líder da Microsoft escreveu um email a todos os funcionários. 

“O Paul Allen e eu definimos a meta de um computador em cada secretária e em cada casa”, arranca a mensagem de Gates. “Era uma ideia ambiciosa e muitas pessoas pensaram que estávamos loucos por imaginarmos que era possível”. 

A ideia original era acertada. Nos anos seguintes, especialmente a partir da década de 1980, deu-se a explosão dos computadores pessoais, que se tornaram uma presença cada vez mais comum em escritórios e em casa. A Microsoft, ao criar os sistemas operativos DOS e Windows, que podiam ser usados por vários fabricantes, deu um importante contributo para a era dos PC, a par de outras companhias, como é o caso da Apple e da IBM.

Hoje, quando muitos (incluindo a própria Microsoft) falam de uma era “pós-PC”, devido à proliferação de smartphones e tablets, Bill Gates argumenta que o objectivo da empresa continua semelhante ao da fundação.

“A tecnologia ainda está fora do alcance de muitas pessoas, porque é complexa ou cara, ou simplesmente porque elas não têm acesso”, escreveu na mensagem aos trabalhadores. “Por isso, espero que pensem no que podem fazer para tornar o poder da tecnologia acessível a todos, para ligar pessoas umas às outras, e para tornar a computação pessoal disponível em todo o lado, mesmo quando a própria noção daquilo que um PC oferece está a avançar para todos os dispositivos”.

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