Governo garante que professores serão colocados a tempo do início do ano lectivo

O secretário de Estado da Administração Escolar garantiu este domingo que não haverá atrasos na colocação de professores no início do novo ano lectivo, tranquilizando os pais dos alunos que temem que as aulas não comecem a 15 de Setembro.

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Ainda "há professores por colocar e turmas sem aulas a inúmeras disciplinas"

"Todos os professores serão colocados atempadamente no início do ano lectivo, no início da próxima semana", afirmou o governante, frisando que as escolas estarão "estáveis" no começo das aulas, que arrancam dentro de uma semana, e que os pais podem estar "perfeitamente descansados". Segundo João Casanova de Almeida, que falava à margem da inauguração da Escola Básica da Lejana, em Faro, os processos de rescisão de professores por mútuo acordo - cuja data limite é 10 de Setembro -, e de colocações, dos que optarem por ficar, estarão concluídos antes do final do ano lectivo.

"Todos os professores que rescindirem por sua vontade e todos os horários que libertarem e que tivessem um colega na sua escola que tenha ficado com ausência de componente lectiva, esse professor vai ter a oportunidade de fazer a sua opção entre o lugar que lhe vai ser destinado, agora, esta semana, ou o lugar da sua escola de origem", explicou. A inauguração da Escola Básica da Lejana, em Faro, integrou o programa de comemorações do dia da cidade, que hoje se assinala e que ficou também marcado pela inauguração do parque ribeirinho da cidade, outro equipamento público cujas obras se arrastaram durante anos.

O equipamento terá três salas do pré-escolar e 12 salas do 1.º ciclo, o que, segundo o presidente da autarquia, Rogério Bacalhau, permitirá acabar a curto prazo com os desdobramentos de horários (regime duplo) no concelho, situação que acontece ainda em quatro escolas da cidade. Situada na zona norte da cidade, a escola, que custou dois milhões de euros, deveria ter sido inaugurada há três anos, mas a empresa que ganhou o concurso público para a sua construção, em 2009, abriu falência. Os trabalhos viriam a ser retomados por uma empresa a quem foi trespassada a obra.

João Casanova de Almeida lembrou que o concurso de vinculação extraordinária, deste e do ano passado, permitiu que ingressassem 2700 professores nos quadros do ministério, que eram contratados e que agora vão estar colocados. 

Questionado sobre a manutenção de contentores em várias escolas do país onde ainda não estão terminadas as obras do Parque Escolar, o responsável disse não poder avançar com uma data precisa sobre a sua conclusão."[os contentores] Vão ser [salas de aula] enquanto forem necessários, enquanto as obras não estiverem terminadas", afirmou, argumentando que a situação foi provocada por obras que ficaram paradas ou que tiveram que ser redimensionadas.

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