Ex-governante dos Açores nega acusações de abusos sexuais ao filho

Frederico Cardigos abandonou funções governativas há quatro meses, invocando “motivos pessoais”.

O ex-director regional dos Assuntos do Mar no Governo dos Açores, Frederico Cardigos, desmente a acusação de abuso sexual de um filho de quatro anos.

"Não tenho nada a ver com estas acusações, são mentiras", declarou ao PÚBLICO Frederico Cardigos, reagindo à decisão do Ministério Público de avançar com a acusação de prática de actos sexuais com o filho de quatro anos.

Considerando "lamentável" a situação que vive há meses, o antigo governante açoriano aguarda a decisão do juiz sobre se haverá matéria para julgamento. Há quatro meses, invocou “motivos pessoais” para abandonar as funções governativas que já exercia no anterior governo açoriano.

Segundo noticiou o semanário Sol, na edição desta sexta-feira, Frederico Cardigos é acusado de abusar do filho de quatro anos e também a avó da criança terá sido cúmplice, bem como co-autora, dos crimes de abuso sexual. A informação consta de um despacho de acusação do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, citado pelo Sol.

Os actos sexuais praticados com a criança remontarão, pelo menos, a Julho de 2012, altura em que o ex-governante se separou da mulher. Tais práticas, segundo a acusação, “prejudicaram gravemente a saúde física e psíquica” do menor, e “foram causa directa e necessária de sofrimento, medo, dor, instabilidade emocional e de comportamento” na criança.

A procuradora responsável pelo caso solicitou já que o pai seja sujeito à medida de coacção mais pesada do sistema judicial português, ou seja, prisão preventiva.
 
 

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