Encontrado corpo da criança desaparecida em Caxias
Corpo encontrado esta manhã, na praia da Giribita, Oeiras, por uma pessoa que se encontrava por perto.
O corpo da criança de quatro anos que estava desaparecida desde segunda-feira à noite, em Caxias, foi encontrado na manhã deste domingo. O cadáver foi encontrado na praia da Giribita, em Oeiras, por uma pessoa que se encontrava por perto.
A menina, e uma irmã de 20 meses que também morreu nas águas do Tejo, foram levadas para a água pela mãe, de 37 anos, que se encontra em prisão preventiva. O bebé de 20 meses foi resgatado logo na noite de segunda-feira, mas morreu. As buscas pelo segundo corpo, desde então, tinham-se revelado infrutíferas.
O corpo foi encontrado e retirado da água por um transeunte, que o entregou de imediato à Polícia Marítima, que também se encontrava na praia. O último dia de buscas das autoridades seria este domingo. A descoberta do corpo de Samira foi feita enquanto decorrem as cerimónias fúnebres da sua irmã, na igreja de Rio de Mouro, Sintra.
Citado pelo jornal online Observador, o comandante Fontes Domingues, da Polícia Marítima, explicou que demorou-se muitos dias a encontrar o corpo, porque só agora é que este começou a flutuar. “Tudo indica que a criança possa ter falecido por afogamento. Há a teoria de que, nestas circunstâncias, nos primeiros quatro, cinco, seis dias há um afundamento e que depois ganha flutuabilidade positiva e aí a natureza devolve o corpo”, disse.
Uma criança de 20 meses morreu e outra de quatro anos estava desaparecida desde a noite de segunda-feira. O alerta foi dado por uma testemunha que viu uma mulher sair em pânico da água na praia de Caxias, em Oeiras, e em avançado estado de hipotermia, a afirmar que as suas duas filhas estavam dentro de água.
A mãe das crianças foi internada no Hospital de Santa Maria e, na quarta-feira, foi detida pela Polícia Judiciária e presente a primeiro interrogatório judicial, no Tribunal de Cascais, que decretou a sua prisão preventiva por suspeita de duplo homicídio qualificado.
Em declarações à agência Lusa, fonte da Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens em Risco da Amadora adiantou que a família estava sinalizada e que a mulher tinha apresentado queixa em Novembro na polícia por violência doméstica e suspeita de abusos do pai exercidos sobre as meninas. O homem já recusou publicamente as acusações.