Seguro “muito triste” com juros da dívida e diz que é Passos quem fala em segundo resgate
Continua o pingue-pongue entre Seguro e Passos sobre quem mais fala em segundo resgate.
O secretário-geral do PS afirmou hoje ficar “muito triste” com o nível elevado dos juros da dívida portuguesa e frisou que quem tem colocado o cenário de um “indesejável” segundo resgate financeiro é o primeiro-ministro.
“Eu apenas falo de um segundo resgate reagindo àquilo que o primeiro-ministro diz, designadamente na sequência de perguntas feitas pelos jornalistas. Desejo que não haja um segundo resgate e contribuo pela minha parte para que o país possa equilibrar as contas públicas, aliando rigor e apoio à economia”, sustentou.
Depois, Seguro salientou “ficar muito triste e preocupado quando os juros da dívida aumentam” nos mercados internacionais. “Não compreendo o primeiro-ministro quando diz que os mercados não o compreendem. Ele é que não compreende que a sua política de empobrecimento não resulta, só junta crise à crise que já existe”, acusou.
Como alternativa à actual situação económica e financeira, o secretário-geral do PS referiu que “a primeira condição é parar com a política de cortes na saúde, na educação e na protecção social” e, por outro lado, defender um papel mais activo ao nível das instituições da União Europeia em termos de cooperação entre Estados-membros.