Marcelo diz ser urgente rever regime jurídico do ensino superior

O candidato presidencial comprometeu-se com as posições do movimento estudantil e a tentar aplicar reforma no próximo ano lectivo.

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"O partido não pode renunciar a ser popular", defendeu Marcelo Rebelo de Sousa Nuno Ferreira Santos

O candidato presidencial Marcelo Rebelo de Sousa considerou esta segunda-feira urgente a revisão do regime jurídico das instituições do ensino superior e a redefinição da estratégia da ciência, assegurando que será um "aliado destas pretensões junto do Governo".

Na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa - instituição que conhece bem e onde é professor catedrático - Marcelo Rebelo de Sousa reuniu-se com o Movimento Associativo Estudantil do Ensino Superior, cujos representantes lhe apresentaram o caderno reivindicativo sobre temas como a rede do ensino superior, financiamento, acção social, investigação e internacionalização.

"Concordo a 100% com as posições do movimento estudantil e acho que há uma urgência na revisão do regime jurídico das instituições do ensino superior e acho que é urgentíssimo redefinir a estratégia da ciência", disse o candidato a Belém no final aos jornalistas.

Marcelo Rebelo de Sousa comprometeu-se, enquanto Presidente da República, "se for essa a vontade dos portugueses", a ser "um aliado destas pretensões junto do Governo em funções no sentido de que se não perca tempo e seja possível começar a aplicar a nova reforma já no próximo ano lectivo".

Aos jornalistas, Carlos Alberto Videira, presidente da Associação Académica da Universidade do Minho, disse esperar que "estas reformas sejam feitas no horizonte mais curto possível, ou seja, começando desde já para que possam ser implementadas no próximo ano lectivo".

Apesar de saber que muitas delas dependem do Governo, os estudantes acreditam que "se houver o empenho político do Presidente da República a colocar estes temas na agenda, certamente que será fundamental para que o ensino superior tenha um papel importante no desenvolvimento do país".

"Acreditamos também que o momento das eleições presidenciais é importante porque acreditamos que o poder moderador do Presidente da República e a sua magistratura são muito importantes para colocar o ensino superior na agenda e que se façam reformas que não podem continuar a ser adiadas", disse ainda.

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