“É preciso ter calma, não dar o corpo pela alma”

Mas que serviço estará a esquerda a prestar à democracia se contribuir para a consagração do Chega como principal força política da oposição?

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Mais de um milhão de eleitores votaram Chega. Isto aumentou a representatividade do partido, mas não o transformou numa força política séria. Não devemos passar a fazer de conta que as propostas do Chega são coerentes e exequíveis, que não propaga mensagem racista e xenófoba, que não apela ao saudosismo do Estado Novo e que não faz da mentira uma metodologia. O Chega não sofreu nenhuma transformação por ter conseguido convencer – a palavra rigorosa é “enganar” tantos portugueses. Simplesmente agora é mais perigoso.

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