Paulo Morais pondera participação activa no novo ciclo político

Vice-presidente da Associação Transparência e Integridade anuncia em Março a sua opção.

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Nuno Alexandre Mendes

Paulo Morais, vice-presidente da Associação Cívica Transparência e Integridade, admitiu esta segunda-feira, ao PÚBLICO, estar a ponderar uma participação activa na vida política.

“Estou num processo de ponderação, tenho sido incentivado para ter uma participação mais activa”, reconheceu o ex-vereador de Urbanismo da Câmara do Porto. Sem, no entanto, concretizar de onde partiram esses incentivos, não deixou de afirmar: “Acho que posso ter um papel mais activo, desde que veja uma utilidade nessa intervenção”.

Do mesmo modo, Paulo Morais não quis especificar que tipo de intervenção pondera. Se o envolvimento numa formação política ou uma candidatura à Presidência da República. Mas insistiu na sua disponibilidade para agir politicamente: “Pondero a possibilidade de ter uma acção activa no novo ciclo político.”

Embora o responsável de Transparência e Integridade tenha sido parco em concretizações, sempre disse que todas as opções são possíveis. “Os cenários estão todos em aberto, tendo recebido alguns convites”, destacou. Sem, no entanto definir, se os convites foram para protagonizar uma candidatura a Belém ou integrar uma lista à Assembleia da República.

Uma coisa tem assente. É bem claro o objectivo da sua intervenção. “O contributo para a higienização da vida política”, enuncia. Tem sido essa, aliás, a sua preocupação nas suas múltiplas intervenções como vice-presidente de Transparência e Integridade. E que, a breve prazo, admite articular com a acção política. “O objectivo é concretizar o combate que tenho mantido na vida cívica de luta à corrupção”, enunciou.

Sobre os convites partidários, Paulo Morais desmentiu categoricamente vir a integrar o Partido Democrático e Republicano do eurodeputado e advogado Marinho e Pinto. Quanto aos convites de partidos que tenha recebido foi hermético. Mas sempre admitiu: “Como calcula, também não vieram do PSD, PS ou CDS.”

Quanto aos timings do final do seu tempo de ponderação, o antigo vereador portuense preferiu, numa primeira fase, a prudência. “É prematuro, ainda é cedo”, esgrimiu. Contudo, não se eximiu a apontar um prazo para o conhecimento público da sua posição. “Daqui a um mês”, disse.

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