Madaíl: “Eu não teria rescindido com Paulo Bento”

Ex-presidente da FPF diz que técnico tinha “crédito de confiança”.

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Paulo Bento com Gilberto Madaíl na apresentação como seleccionador nacional Miguel Manso (arquivo)

A rescisão do contrato que unia Paulo Bento à Federação Portuguesa de Futebol (FPF) foi uma decisão precipitada, disse ao PÚBLICO o ex-presidente Gilberto Madaíl, responsável pela contratação do técnico em 2011.

“Por tudo aquilo que fez, pela maneira como pegou na selecção e nos qualificou para ao Euro 2012 – tínhamos um empate e uma derrota – por tudo aquilo que fez em 2012 e depois pela qualificação para o Campeonato do Mundo no Brasil, merecia um crédito de confiança”, sublinhou Madaíl.

Admitindo que foi “surpreendido pela notícia”, o ex-presidente da FPF confessou ao PÚBLICO que, no lugar do actual líder do organismo federativo, “não teria rescindido” com Paulo Bento. “Está aí o jogo com a Dinamarca. Nessa altura, se não corressem bem as coisas, podiam sentar-se e conversar. Mas só por causa desta derrota com a Albânia, não. Depois do Mundial, a culpa recaiu aparentemente sobre os médicos. Agora, depois da Albânia, foi o técnico. Não teria, por minha iniciativa, rescindido o contrato”, vincou.

Quanto à sucessão a Paulo Bento, Gilberto Madaíl preferiu não alongar-se: “Há muito bons treinadores em Portugal, que estão à disposição. Mas não quer dizer que tenha de ser um português.”

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