João Armando Gonçalves tornou-se no primeiro português a presidir ao Comité da Organização Mundial do Movimento Escutista, ao ser eleito na Conferência Mundial do Escutismo, que termina na sexta-feira na Eslovénia.

O dirigente do Corpo Nacional de Escutas (CNE) foi “eleito na Conferência Mundial do Escutismo”, que está a decorrer em Liubliana, na Eslovénia, entre segunda e sexta-feira, 15 de agosto, para “presidir ao Comité Mundial da Organização Mundial do Movimento Escutista nos próximos três anos”, anunciou nesta quinta-feira o CNE.

O professor do Instituto Politécnico de Coimbra vai “ocupar a posição mais importante no escutismo mundial”, sublinha uma nota do CNE.

O escutismo é “o maior movimento de jovens do mundo, composto por cerca de 40 milhões de escuteiros, originários de mais de 216 países e territórios”, disse à agência Lusa fonte do Gabinete de Imprensa do CNE.

Em Portugal, o movimento reúne perto de 100 mil pessoas, entre jovens e crianças, com idades compreendidas entre os seis e os 22 anos, e adultos (cerca de 12 mil), que são os seus dirigentes, adiantou a mesma fonte.

Além do CNE, que reúne mais de 70 mil escuteiros, o movimento também possui, no nosso país, a Associação de Escoteiros de Portugal, que também integra a delegação portuguesa que está a participar na conferência em Liubliana.

O movimento escutista existe em Portugal desde 1910.

Natural da Figueira da Foz, João Armando Gonçalves, de 51 anos de idade, que entrou no escutismo em 1976, já integrava o Comité Mundial do Escutismo desde 2011.

João Armando Gonçalves foi eleito na terça-feira, 12 de Agosto, membro do Comité Mundial, órgão constituído por 12 elementos, os quais elegerem, entre si, o presidente, escolha que foi hoje divulgada, à semelhança do que sucedeu com a distribuição dos restantes cargos pelos membros daquele órgão.