Costa usa punho fechado para lembrar que PS é um partido de “unidade”

António Costa pede um partido forte após as eleições primárias e avisa que o adversário está fora do PS.

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A camanha de António Costa promete ideias fora da caixa Daniel Rocha

O candidato às primárias do PS, António Costa, quer um partido forte e unido após as eleições marcadas para 28 de Setembro. Este domingo, em Mangualde (Viseu), perante uma sala cheia de apoiantes, o candidato ergueu o punho para lembrar que este é o símbolo do Partido Socialista e o símbolo “da unidade”.

“O PS é só um. Este punho que serve de nosso símbolo é símbolo da unidade. Os cinco dedos da mão unidos como uma força só, é a força do PS”, disse, lembrando que os momentos de divergência fazem parte do partido mas que “todos os socialistas sabem que os adversários estão lá fora”.

No dia 29 de Setembro, Costa afirmou querer um PS que “reúna toda a sua história e todos os seus quadros”, desde fundadores, dirigentes, autarcas, militantes e simpatizantes. “Não responderei a nenhum ataque pessoal porque nós temos de sair daqui ainda com mais estima, mais consideração e camaradagem uns com os outros”, sustentou.

Antes, Marcos Perestrello saiu em defesa de António Costa, considerando-o ser o “mais bem preparado quadro do Partido Socialista” e criticando António José Seguro por, em três anos, não ter conseguido “conquistar a confiança dos portugueses”. O líder da Federação da Área Urbana de Lisboa do PS acusou ainda o actual secretário-geral de estar a criar uma “agenda interna” quando afirma que António Costa  “tem medo de um debate sobre o futuro do país”

“Essa ideia do medo é uma ideia que está a servir apenas à agenda que o secretário-geral está a querer colocar neste debate interno e a agenda que a direita tem vindo a colar ao PS”, sublinhou.

António Costa esteve este domingo nos distritos de Viseu e na Guarda, onde referiu ser "urgente uma mudança de política" no país e um novo Governo socialista "com força" e que faça a diferença.

O candidato referiu ainda que os portugueses pedem que o país saia do "círculo vicioso de vistas curtas em que o Governo está bloqueado, não conseguindo pensar para além dos impostos que sobem e dos benefícios sociais que são cortados".

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