Continua caça ao militar que matou cinco companheiros na Coreia do Sul

Homem em fuga fez ainda sete feridos.

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O ataque deixou ainda sete feridos Reuters
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As estradas estão a ser vigiadas Reuters

O exército sul-coreano lançou uma operação de busca perto da tensa fronteira com a Coreia do Norte para encontrar o soldado que matou cinco colegas da sua unidade num ataque ainda por explicar. Homem já foi detectado mas ainda não foi capturado.

O incidente que vitimou os cinco militares aconteceu no final do dia de sábado e deixou ainda sete militares feridos na base da região de Goseong, uma zona montanhosa junto à fronteira entre as duas Coreias.

O responsável pelo ataque é um sargento da 22.ª divisão de infantaria e foi identificado apenas com o apelido Lim. As vítimas seriam todas da sua unidade.

Segundo a AFP, é na zona de Goseong que está neste momento a acontecer um tiroteio, uma vez que o soldado já detectado não se rende. Nesta troca de tiros, um polícia terá já sido atingido. Lim, de 23 anos, está armado com uma K2 e terá fugido com várias munições.

Uma fonte disse à Reuters que este soldado seria dispensado em Setembro, depois de completar o serviço militar obrigatório.

O exército está agora em alerta máximo, estando envolvidos nesta caça ao homem milhares de soldados, polícias e comandos especiais. Várias barricadas estão também montadas, de forma a bloquear as possibilidades de fuga do homem. “Temos de o encontrar o mais cedo possível para evitar que outros incidentes aconteçam”, disse aos jornalistas a porta-voz do ministério da Defesa, Kim Min-Seok, explicando que o exército sul-coreano já reuniu uma equipa especial para investigar o incidente.

Os militares estão ainda de vigia na fronteira com a Coreia do Norte para evitar que Lim possa fugir para lá, escreve a agência de notícias Yonhap, citando uma fonte oficial do exército.

Esta não é a primeira vez que esta infantaria sofre um ataque deste género. Em 1984 houve um homem que atacou esta base com uma granada, matando 15 soldados.

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