No jantar organizado em Guarda, Francisco Assis acusou o actual Governo e os dois partidos da coligação de viverem à sombra do esforço e do investimento estrangeiro captado pelo país pelo Executivo de José Sócrates. “Que grande investimento privado é que eles conseguiram trazer para o país”, questionou Assis..

O socialista lembrou a instalação da fábrica da Embraer em Évora, citou o caso do último investimento alemão na AutoEuropa e até mesmo o caso do carro eléctrico. “Agora parece que querem [no Governo] tentar recuperá-lo”, acrescentou.

Já o dirigente Miguel Laranjeiro, acusou o Governo de querer “encerrar o interior do país”, colou os candidatos da coligação de direita às políticas do Executivo.

"Os representantes da direita nestas eleições, quer Paulo Rangel quer Nuno Melo, temos de dizê-lo alto e bom som, são os candidatos e os representantes do Governo em Bruxelas, são os representantes do maior aumento de impostos que alguma vez existiu na democracia em Portugal. São os representantes do maior aumento de desemprego, de emigração dos nossos jovens", acusou.

Segundo a organização, a iniciativa juntou 518 apoiantes. Entre estes estiveram alguns históricos do PS, como Abílio Curto, ex-autarca que foi condenado e cumpriu pena de prisão por fraude na obtenção de subsídio.

Também o ex-líder e presidente honorário Almeida Santos, compareceu. E discursou para defender a emancipação do poder político.

Lembrando que a globalização económica e tecnológica era já uma realidade, acrescentou que faltava “fazer progredir a globalização política”.