Passos quer eliminar diferenças políticas em torno da dívida

Líder do PSD defende que seria um contributo à memória de Sá Carneiro e Amaro da Costa.

Passos Coelho defendeu esta quarta-feira que um contributo para a memória de Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa seria “pôr de lado as diferenças políticas” para impedir que a dívida possa voltar a “condicionar” o país.

O líder do PSD falava numa sessão evocativa da morte de Sá Carneiro e de Adelino Amaro da Costa, fundadores do PSD e do CDS respectivamente, na sala do Senado, no Parlamento.

Sublinhando que  as situações em que existiu intervenção externa e a actual têm poucos pontos de contacto, Passos Coelho sustentou que para evitar no futuro uma nova ajuda financeira internacional as forças políticas deveriam ter a “maturidade suficiente” para “pôr de lado as diferenças políticas”e impedir que a dívida volte a condicionar o país.

A fixação do limite à dívida na Constituição tem sido defendida pelo Governo e pela maioria, mas os socialistas têm considerado suficiente a inscrição desse limite na Lei de Enquadramento Orçamental.

Na mesma sessão, o ministro Pedro Mota Soares (CDS) salientou que Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa “são uma referência para os que estão apostados em retirar Portugal do programa de resgate”.

Como forma de assinalar os 34 anos do desaparecimento dos dois dirigentes partidários, o Instituto Sá Carneiro anunciou que disponibilizou online um motor de busca para as citações do antigo-primeiro-ministro social-democrata.
 
 
 
 

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