Os países mais pobres poderão, no futuro, ser compensados por prejuízos atribuíveis às alterações climáticas. Esta é uma das principais decisões da conferência climática da ONU em Doha, Quatar, que terminou neste sábado, dia 8, e que prolongou o Protocolo de Quioto por mais oito anos.

Uma decisão sobre as “perdas e danos” causados pelos efeitos do aquecimento global foi aprovada, em termos mais ou menos genéricos mas fixando desde já esta possibilidade.

De acordo com esta decisão, até ao final do próximo ano deverá ser criado um mecanismo internacional neste sentido, destinado aos “países que são particularmente vulneráveis aos efeitos adversos das alterações climáticas” – como secas mais frequentes ou os riscos da subida do nível do mar.

Não haverá, no entanto, uma nova linha de financiamento. Os países desenvolvidos, segundo a decisão, deverão ajuda as nações mais pobres, com tecnologia, capacitação e dinheiro, mas no âmbito de linhas de apoio já existentes.<_o3a_p>