Passos recusa “fazer especulações” sobre futuro da RTP

“Não está previsto o agendamento para Conselho de Ministros, esta semana, de qualquer matéria referente à RTP", garante Passos.

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49% do capital do grupo RTP pode ser privatizado Foto: Pedro Cunha

O primeiro-ministro recusou hoje “fazer especulações” sobre o futuro do grupo RTP, depois de ser questionado sobre a notícia segundo a qual a empresa pública de televisão poderá ser privatizada em 49%.

 

“Não está previsto o agendamento para Conselho de Ministros, esta semana, de qualquer matéria referente à RTP, pelo que eu, porque alguém resolveu publicar uma notícia ou fazer uma especulação, não vou fazer especulações sobre essa matéria”, declarou Pedro Passos Coelho aos jornalistas, no final de um encontro com o Presidente da República de Cabo Verde, na Cidade da Praia.

O primeiro-ministro acrescentou que, “a tempo próprio, como está previsto, o Governo declarará qual é, em termos públicos, o modelo que vai ser seguido para a RTP”, reiterando que esse “modelo de gestão e de privatização” será apresentado “até ao final deste ano”.

Sem desmentir nem confirmar a notícia de que a RTP poderá ser privatizada em 49% e de que há a possibilidade de a gestão da empresa ser atribuída ao accionista minoritário, Passos Coelho deixou um pedido à comunicação social: “Eu espero, com honestidade, e com muita frontalidade, que não se criem falsos problemas todos os dias no espaço comunicacional em Portugal”.

O primeiro-ministro afirmou que a decisão do Governo sobre esta matéria não será feita “em segredo” e que, “na altura própria, há-de haver uma decisão do Conselho de Ministros sobre essa matéria, e isso será comunicado ao país, como não pode deixar de ser”.

“Nessa altura, então, não faremos especulação, mas faremos debate, debate livre e informado, sobre as opções que o Governo entender que deve colocar em cima da mesa para discussão pública”, completou.

O PÚBLICO noticiou esta segunda-feira que o Governo vai levar a uma das próximas reuniões do Conselho de Ministros uma proposta de privatização de 49% do capital do grupo RTP.

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