Seguradoras impedem Hospital de Santa Cruz de fazer transplantes com dadores vivos

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Santa Cruz é um dos hospitais com mais experiência em transplantação Carlos Lopes (arquivo)

Os transplantes de órgãos com colheita em dador vivo estão parados no Hospital de Santa Cruz, em Carnaxide, por não haver seguradoras que celebrem contratos de seguro que proteja o dador, como prevê a lei.

A notícia é avançada pelo "Diário de Notícias", que recorda que a lei 22/2007, de 29 de Junho, que regula a colheita e transplante de órgãos de dadores vivos, prevê que as instituições hospitalares celebrem seguros a favor do dador, mas, apesar dos esforços do hospital, que contactou várias companhias de seguros, nenhuma se disponibilizou para o fazer, revelou ao DN Pedro Abecassis, director clínico do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (CHLO).

Esta norma afecta os oito hospitais autorizados a fazer a colheita de órgãos em vida, embora seja no Hospital de Santa Cruz que mais se fazem transplantes de órgãos com dador vivo.

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