Pelo menos 33 mortos em sismo de 7,8 no sudeste do Paquistão

Autoridades prevêem que o número de vítimas possa aumentar.

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Transeuntes nas ruas de Karachi depois do sismo: o abalo também foi sentido na capital, Nova Deli AFP/Rizwan Tabassum
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Funcionários em Karachi abandonam o local de trabalho para evitar males maiores AFP/Rizwan Tabassum
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Paquistanesas contactam as famílias na sequência do sismo AFP/Rizwan Tabassum

Um sismo de magnitude 7,8 na escala de Richter abalou nesta terça-feira uma zona remota no sudoeste do Paquistão. Para já há notícia de pelo menos 33 mortos na zona remota onde o tremor de terra foi sentido.

O sismo foi registado às 16h29 (12h29 em Lisboa), a uma quinzena de quilómetros de profundidade numa região pouco povoada, a uma centena de quilómetros da localidade de Khuzdar, na província do Baluchistão.

O instituto americano de geofísica (USGS) declarou um “alerta vermelho”, considerando que “é provável um número elevado de vítimas” e que são esperadas réplicas. “Tendo em conta sismos deste tipo no passado, consideramos que será necessária uma resposta nacional ou internacional”, refere o site do USGS

“A região afectada é pouco povoada, sem edifícios altos”, disse o responsável pelos serviços sismológicos paquistaneses, Zahid Rafi ao canal televisivo Geo. “Mesmo assim estamos à espera de perdas humanas”, disse.

As imagens das televisões paquistanesas estão a mostrar casas feitas de tijolos de lama completamente destruídas e habitantes desesperados por terem perdido a sua casa e os seus bens.

O estado de emergência foi declarado no distrito de Awaran, disse à AFP Jan Muhammad Baledi, porta-voz do governo do Baluchistão. “Tememos que o número de mortos aumente nas próximas horas”, referiu. “Não há muitos médicos nesta região, mas estamos a tentar fornecer o máximo de ajuda às pessoas afectadas”.

O sismo foi sentido nas grandes cidades do sul do Paquistão, como Carachi, onde as pessoas saíram a correr dos escritórios, segundo testemunhou um jornalista da AFP.

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