Dia dos indignados ao minuto: organização fala em 100 mil manifestantes em Lisboa

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A referência aos <i>Anonymous</i> tem sido uma constante nas manifestações
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A referência aos Anonymous tem sido uma constante nas manifestações Reuters
Milhares de pessoas lutam em todo o mundo contra a "ditadura do capitalismo"
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Milhares de pessoas lutam em todo o mundo contra a "ditadura do capitalismo" Reuters
Protestos em Roma continuam violentos
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Protestos em Roma continuam violentos Reuters
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Lisboa: em declarações ao PÚBLICO, João Labrincha diz que a organização da manifestação estima em 100 mil o número de participantes. Intervenções exigem "auditoria popular às contas públicas. Nova manifestação marcada para 26 de Novembro. Escadaria do Parlamento continua ocupada. Organizadores dizem ter recebido mensagem da presidente da Assembleia da República. Assunção Esteves diz que está disposta a ouvir todas as propostas. (Miguel Gaspar e Carlos Pessoa)

21h00

Lisboa: em declarações ao PÚBLICO, João Labrincha diz que a organização da manifestação estima em cem mil o número de participantes. Sobre o incidente que levou à ocupação da escadaria de S. Bento, Labrincha disse houve uma pessoa se sentiu mal e teve de ser assistida, o que gerou um momento de alguma exaltação. O activista sublinhou que foi nítido que a polícia tinha ordens para não carregar e que os manifestantes reafirmaram a natureza pacífica do protesto naquele momento. (Miguel Gaspar)

20h38

Lisboa: "Assembleia popular" continuam em S. Bento. As intervenções sucedem-se, exigindo "auditoria popular às contas públicas. (Carlos Pessoa)

20h35

Uns 200 manifestantes, umas 20 tendas. Ao começo da noite em Lisboa era esta a contribuição de São Paulo, a maior cidade da América do Sul, para a indignação global. Um começo modesto, mas que, para os organizadores, representa "a entrada do Brasil" no movimento internacional. Os grupos participantes estavam em contacto com mais 70 cidades brasileiras e vários outros países da América Latina. Cartazes, camisas ou folhas volantes protestavam contra a corrupção, a construção da barragem de Belo Monte, na Amazónia, e a aprovação do Novo Código Florestal, que amnistia crimes ambientais. (Alexandra Lucas Coelho, em São Paulo)

19h38

Lisboa: um dos oradores diz que os polícias são vítimas da crise e os manifestantes aplaudem a Polícia. (Miguel Gaspar)

19h25

Lisboa: Assunção Esteves diz que está disposta a ouvir todas as propostas. Organizadores dizem ter recebido mensagem da presidente da Assembleia da República e dizem que é uma primeira vitória. (Miguel Gaspar)

19h20

Madrid: manifestantes gritam greve geral. Palavras ouvidas um pouco por todo o país.

19h09

Lisboa: prossegue a assembleia popular aos pés de S. Bento. Manifestantes vão falando à multidão. (Miguel Gaspar)

19h02

Lisboa: organizadores convocam nova manifestação para 26 de Novembro. Escadaria do Parlamento continua ocupada. (Miguel Gaspar)

18h58

Lisboa: "Esta coisa do comer e calar, de baixar os braços, de assistir passivamente à destruição de vidas naturalmente tem de ter uma resposta e no nosso entender tem de ser uma resposta de luta", disse o líder comunista no final de uma reunião de quadros do PCP na Casa do Alentejo, em Lisboa. (Lusa)

18h30

Manifestantes ocupam escadaria do Parlamento. De acordo com o dirigente do PCTP/MRPP Garcia Pereira, a polícia tentou deter um dos manifestantes, que estaria a atirar algum objecto ou água contra os agentes, considerando que a confusão foi provocada por elementos ligados à própria polícia. O Corpo de Intervenção já está no local. (Miguel Gaspar)

18h26

Lisboa: há uma situação confusa. A multidão chama fascistas aos polícias. (Miguel Gaspar)

18h25

Roma: museus fecharam as portas mais cedo por causa da violência.

18h10

Lisboa: neste momento começou a ser lido o manifesto do 15 de Outubro. (Miguel Gaspar)

18h03

Porto: manifestantes cortaram o cabo da bandeira de Portugal que está no mastro. Algumas pessoas criticavam, outras incentivavam à queima da bandeira. Polícia fala num máximo de 10 mil a 12 mil pessoas, a organização em 25 mil pessoas. De qualquer forma, muito menos do que no protesto de 12 de Março. (Alexandra Campos)

18h01

Lisboa: a manifestação está no nosso campo visual e ocupa todo o largo da rampa de acesso até à Calçada da Estrela. (Miguel Gaspar)

18h00

Nova Iorque: a marcha à volta do banco Chase está a dirigir-se para o Washington Square Park, com cordão policial. Entretanto apareceram polícias com algemas prontas (as detenções têm sido muito polémicas). Ouven-se

slogans

como "Banks got bailed out, we got sold out" e lêem-se cartazes com frases como "Não sou anticapitalismo, sou anti-roubo", "Pertenço à classe que produz" ou "Separação entre empresas e Estado". (Maria João Guimarães, em Nova Iorque)

17h58

Amesterdão: manifestantes estão concentrados no centro da cidade. Alguns montaram tendas com o objectivo de passar a noite na rua. A polícia observa mas não actua.

17h49

Frankfurt: milhares de pessoas manifestam-se em frente ao Banco Central Europeu.

17h38

Coimbra: as pessoas começam a dispersar. Os membros da acampada, que estão a montar a aparelhagem de som, dizem esperar que voltem às 19h00, para a assembleia. (Graça Barbosa Ribeiro)

17h36

Bruxelas: estão a manifestar-se entre 6000 e 6500 pessoas, segundo números avançados pela polícia. A manifestação está a ser pacífica. Não há incidentes a registar até ao momento. Por volta das 18h30 locais (17h30 em Lisboa), os manifestantes aproximavam-se do ponto derradeiro da marcha - a Praça de Schuman, em frente ao edifício da Comissão Europeia. (Susana Almeida Ribeiro, em Bruxelas)

17h33

Porto: uma voluntária do Coração da Cidade, La Salete Piedade, denunciou a existência de fome na cidade, num discurso em frente à câmara da cidade. Muitos licenciados a pedir comida todos os dias. Mais de meia praça cheia. (Mariana Correia Pinto)

17h30

Coimbra: trânsito restabelecido. A PSP não adianta números. Um agente da polícia calculou que estarão mais do dobro das pessoas que estiveram na manifestação de 12 de Março na cidade. Talvez 700 pessoas, disse, sublinhando que a informação não é oficial. (Graça Barbosa Ribeiro)

17h26

Lisboa: a praça da Assembleia está cheia e o fim da manifestação ainda não se vislumbra na Rua de S. Bento. (Miguel Gaspar)

17h25

Chile: começou uma manifestação na cidade de Valparaíso.

17h19

Berlim: manifestação já terminou. Manifestantes tentaram acampar nas ruas mas a polícia não permitiu.

17h13

Porto: momento de alguma tensão, com os manifestantes a conseguirem furar o cordão policial de acesso ao edifício da câmara municipal. A situação já está mais calma. (Alexandra Campos)

17h12

Braga: os manifestantes começam agora uma assembleia popular junto a um palco montado na avenida Central. A maioria dos participantes exige a marcação de uma greve geral. (Samuel Silva)

17h11

Roma: vários manifestantes incendeiam complexo do ministério da Defesa.

17h04

Valência: música de Rage Against the Machine abre protesto.

17h01

Coimbra: o trânsito foi cortado para a passagem dos manifestantes, que gritam "Passos e Portas vão ver se chove, não queremos voltar ao século XIX." (Graça Barbosa Ribeiro)

17h00

Porto: polícia fala na presença de 6000 manifestantes até ao momento, um pouco abaixo da participação nos protestos de 12 de Março. Manifestantes atravessam agora a Avenida dos Aliados, vindos da Batalha.

16h58

Lisboa: ouvem-se assobiadelas ao Parlamento. Cabeça da manifestação está junto às escadarias. Os leões já estão lavados.

16h56

Barcelona: manifestantes passaram pela bolsa de Barcelona e deixaram uma mensagem na parede do edifício: "Culpados".

16h50

Coimbra: Aparentemente havia muita gente nos cafés. São muitos mais os que caminham, a cortar o trânsito, do que os que estavam na Praça da República. (Graça Barbosa Ribeiro)

16h48

Barcelona: grande afluência de manifestantes adia início do protesto em mais de meia hora. (Nuno Ribeiro)

16h47

Atenas: manifestantes formam cordão humano em frente ao parlamento.

16h45

Lisboa: a manifestação desce a Rua de S. Bento. Há apelos a uma greve geral.

16h44

Coimbra: Francisco Norega, 17 anos: "Estão aqui umas 300 pessoas, não são muitas nem poucas; são as que são. O problema não é nacional, é global. Queremos uma democracia veraddeira, em que não sejam sempre beneficiados uns poucos e sacrificados muitos." Neste momento, as pessoas avançam em direcção à Praça 8 de Maio. (Graça Barbosa Ribeiro)

16h42

Londres: Scotland Yard confirmou ao

The Guardian

a detenção de alguns manifestantes por agressões a polícias.

16h34

Lisboa: "Passos, ladrão, não levas um tostão" é o principal

slogan

. Grosso da manifestação está agora no Rato e ocupa totalmente o largo. (Miguel Gaspar)

16h29

Londres: segundo o

El País

, Julian Assange chegou à manifestação de Londres com uma máscara dos

Anonymous

.

16h26

Coimbra: Dinis, cinco anos, empunha um cartaz onde se lê: "Volta, Pai Natal". "Estou aqui porque o Pai Natal já não vai voltar, porque não tem dinheiro", diz. (Graça Barbosa Ribeiro)

16h22

Roma: continuam os confrontos entre a polícia e os manifestantes. Polícia usa gás lacrimogénio e canhões de água para dispersar a multidão.

16h15

Coimbra: António Marinho Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados: "Estão aqui poucas centenas. As pessoas abdicaram do direito ao protesto. Estou indignado. Quem se apropria de um bem é obrigado a devolvê-lo em tribunal; as elites políticas deste país apropriaram-se de milhares e milhares de milhões. Deveriam ser responsabilizados e não são." (Graça Barbosa Ribeiro)

16h13

Lisboa: a manifestação demorou 26 minutos a passar no cruzamento da Rua Castilho e da Rua Brancaamp. Aceitam-se palpites quanto ao número de participantes. (Miguel Gaspar)

16h12

Coimbra: António Marinho Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados: "Estão aqui poucas centenas. As pessoas abdicaram do direito ao protesto. Estou indignado. Quem se apropria de um bem é obrigado a devolvê-lo em tribunal; as elites políticas deste país apropriaram-se de milhares e milhares de milhões. Deveriam ser responsabilizados e não são." (Graça Barbosa Ribeiro)

16h11

Lisboa: "A nossa luta é internacional" é o primeiro

slogan

, agora que a manifestação arrancou do Marquês de Pombal. Nos cartazes lê-se: "Somos 99 por cento", o

slogan

de Wall Street, "Troika fora de Portugal" e "Propinem o Crato". (Miguel Gaspar)

16h11

Porto: concentração na Batalha junta menos gente do que na manifestação do 12 de Março, segundo a polícia (Alexandra Campos)

16h10

Nova Iorque: manifestantes começam a marchar a direcção ao banco Chase. (Maria João Guiamrães, em Nova Iorque)

16h05

Lisboa: ambiente festivo, com manifestantes a dançar e a tocar tambor. O clima é completamente pacífico. Ouve-se: "Back to 74" e "O Povo Unido Jamais Será Vencido" (Miguel Gaspar)

16h01

Coimbra: Elísio Estanque, sociólogo, na qualidade de indignado e de estudioso dos fenómenos sociais: "As pessoas ainda estão paralisadas pelo dramatismo das medidas anunciadas". (Graça Barbosa Ribeiro)

15h55

Braga: cerca de 150 manifestantes iniciam neste momento um desfile pelas principais artérias da cidade. (Samuel Silva)

15h35

Lisboa: cabeça da manifestação está no cruzamento da Rua Brancaamp e da Rua Castilho - "A rua é nossa" é outro

slogan

(Miguel Gaspar)

15h28

Lisboa: manifestação está a postos para subir a Rua Brancaamp. As pessoas continuam a chegar. (Miguel Gaspar)

15h25

Coimbra: começa a juntar-se mais gente. Talvez uma centena. Há pessoas de todas as idades. Um grupo de jovens traz cartazes do Bloco de Esquerda, sem o logótipo, pelo facto de o protesto ser apartidário. (Graça Barbosa Ribeiro)

15h20

Madrid: ao princípio desta tarde, duas colunas de indignados iniciaram a sua marcha até à Praça de Cibeles onde, às 18h, começa a manifestação rumo à Porta do Sol da capital espanhola. A primeira coluna a iniciar o seu movimento foi a sul, que partiu do município de Leganês, seguida de imediato pela que teve início no bairro popular de Vallecas. (Nuno Ribeiro, em Madrid)

15h19

Barcelona: na noite de sexta-feira, dezenas de indignados ocuparam a Faculdade de Geografia e História e os átrios dos principais hospitais da capital da Catalunha, Dos de Maig, San Pau e Bellvitge. As ocupações, que não provocaram incidentes, foram levadas a cabo como protesto pelos cortes em Educação e Saúde decididos pela Generalitat, o Governo Autónomo da Catalunha. (Nuno Ribeiro, em Madrid)

15h14

Braga: cerca de dez pessoas empunham cartazes. Mais umas 50 pessoas juntaram-se, curiosas, para ver o que se está a passar na Avenida Central. (Samuel Silva)

15h10

Coimbra: há quase tantos polícias nas imediações como polícias na praça. (Graça Barbosa Ribeiro)

15h08

Washington: num dos lados da Freedom Plaza há um comício com palco e tudo, com umas 300 pessoas, mas o pretexto é defender a elevação de DC a estado. Na ponta oposta um grupo de raparigas afro-americanas em tutus está a ensaiar a coreografia para uma marcha de tributo a Martin Luther King. As tendas dos contestatários estão no meio, mas não se vê quase ninguém. (Kathlenn Gomes, em Washington)

15h05

Washington: há de facto gente e até um comício político no local dos protestos, mas nada comparável com o 15 de Outubro. (Kathleen Gomes, em Washington)

15h02

Lisboa: há pessoas concentradas no lado poente do Marquês de Pombal nas faixas laterais e no parque, mas o trânsito está a fluir sem obstáculos. (Miguel Gaspar)

14h58

Braga: quase sem sinais de manifestação, com apenas cinco pessoas na Avenida Central. (Samuel Silva)

14h56

Coimbra: neste momento estão menos de 20 pessoas no centro da Praça da República, que é o ponto de encontro. (Graça Barbosa Ribeiro)

14h55

Roma: dezenas de milhares de manifestantes, inspirados nos movimentos dos indignados em Wall Street e Espanha, começaram a desfilar em Roma, cujo centro foi bloqueado pela polícia. A manifestação acabou por sair mais cedo do que o previsto (15h em Portugal) devido ao número de manifestantes.

14h26

Lisboa: pouca gente no Marquês de Pombal, a meia hora do início da manifestação. (Miguel Gaspar)

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