Linhas de Sintra e Azambuja com novos horários a partir de 14 de Junho

Estação do Rossio ganha mais comboios, mas Alcântara-Terra deixa de ter serviço aos fins-de-semana.

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A CP vai implementar um novo modelo de oferta nas linhas de Sintra e da Azambuja a partir de 14 de Junho que, contrariamente ao que aconteceu em Cascais, não implica a redução do número de comboios.

A empresa limitou-se a mudar as ligações directas entre origens e destinos. A estação do Rossio mantém os comboios para Sintra, mas passa também a ter ligações directas a Meleças, o que fará aumentar o número de composições que servem aquela estação.

Em contrapartida desaparece a “família” de comboios Meleças-Oriente, que passa, assim, a seguir para o Rossio.

Os comboios de Santa Apolónia para Castanheira do Ribatejo passam a ir mais longe, até à Azambuja, mas a família de Alcântara-Terra a Azambuja, por sua vez, quedar-se-á por Castanheira do Ribatejo.

A ligação a Alcântara é, aliás, a que mais perde com estas mudanças pois deixa de ter comboios aos fins-de-semana. Neste Verão, as pessoas da linha da Azambuja (que inclui Vila Franca de Xira, Alhandra, Alverca, Sacavém) que quiserem ir às praias da linha de Cascais não terão ligação da CP. Esta, por sua vez, num documento de divulgação dos novos horários, recomenda aos clientes que apanhem o Metro para o Cais do Sodré.

Em comunicado, a CP diz que esta nova oferta “permite melhorar o índice de pontualidade do serviço e gerar um maior equilíbrio na ocupação dos comboios, evitando a sobrelotação, reduzindo o número de transbordos e proporcionando maiores índices de conforto”.

A partir de 14 de Junho a validade do passe L123 é estendida até Meleças (em vez de Cacém), beneficiando os residentes na zona de Rio de Mouro e Mira Sintra.

A CP previa eliminar as ligações directas do Rossio a Sintra, mas o presidente da Câmara deste concelho, Basílio Horta, opôs-se, argumentando que grande parte dos turistas que visitam a vila apanham o comboio na baixa de Lisboa.

Apesar de não estar prevista uma redução do número de comboios, a CP nada diz sobre uma eventual redução da capacidade oferecida, isto é, do número de carruagens por cada composição. O PÚBLICO sabe que essa hipótese foi estudada, por forma a adequar a oferta à procura, mas, para já, a empresa não divulga se vai ou não reduzir o número de lugares oferecidos por comboio.

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