Alunos da Escola Superior de Portalegre queixam-se das praxes

A Escola Superior de Educação de Portalegre (ESEP) vai abrir um processo de averiguações para identificar os alegados autores de praxes violentas a um grupo de alunos, revelou hoje à agência Lusa fonte do estabelecimento de ensino.

De acordo com o presidente do conselho directivo da ESEP, Albano Silva, a escola vai desencadear um “inquérito interno”, que promete ser “breve”, para apurar a veracidade da situação e “responsabilizar” os presumíveis infractores.

Entre as várias denúncias apresentadas ao concelho directivo daquele estabelecimento de ensino, afecto ao Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), os alunos relatam que foram vítimas de “agressões físicas, apalpões e ofensas” durante o último Tribunal de Praxe.

As denúncias do grupo de alunos, que entrou na segunda fase de candidaturas ao ensino superior, recaem sobre alegados elementos da Comissão de Praxe, nomeadamente sobre um conjunto de jovens que agiram encapuzados (denominados como carrascos).

“Vamos inquirir para tentar chegar, rapidamente, à veracidade dos factos”, limitou-se a adiantar Albano Silva.

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