Moderação é a tinta verde que Montenegro quer atirar ao centro

Líder da AD insiste em tentar cativar o voto à esquerda e à direita, sem atacar Pedro Nuno Santos. A campanha segue em tom festivaleiro, mas com discurso prudente. E não faltam notáveis.

Foto
Luís Montenegro em campanha na Guarda,Luís Montenegro em campanha na Guarda Nelson Garrido,Nelson Garrido
Ouça este artigo
00:00
06:58

Embalada pela maioria das sondagens desde o arranque, a campanha oficial da Aliança Democrática (AD) vive de contrastes: tenta imprimir um clima de festa, mas com um discurso prudente. Com os convidados – sejam da casa ou independentes – encarregados de fazer as despesas dos ataques mais duros a Pedro Nuno Santos, Luís Montenegro escolhe para si o papel do moderado. É com essa roupagem, a de um homem simples que fala para "as pessoas", que tenta atrair os indecisos, sejam os que ponderam votar no PS, ou os que simpatizam com o Chega. Montenegro sabe que é ao centro que se ganham as eleições e, como se fosse a tinta dos manifestantes que o atingiu, para isso pintou um quadro em que se apresenta aos portugueses como o candidato mais moderado. Apesar de as sondagens não garantirem o cenário de uma futura maioria parlamentar AD/Iniciativa Liberal, os mais próximos do líder do PSD acreditam que está ao alcance, mais perto do que parece.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 8 comentários