Médio Oriente: para onde agora?

Parece agora cada vez mais evidente que esta é uma guerra pessoal e pela sobrevivência política de Benjamin Netanyahu

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Vamos começar pelo que importa: mais de quatro meses depois do ataque terrorista do Hamas contra o Sul de Israel, que vitimou mais de mil pessoas, ainda há algo próximo de uma centena de famílias ansiosas e desamparadas que não sabem o destino dos seus entes queridos. Do outro lado, há um nível de desespero sem paralelo na história contemporânea da Palestina, onde mais de vinte e oito mil pessoas perderam as suas vidas e outros mais de dois milhões estão condenados a morrer à fome, à sede e de doenças, caso sobrevivam aos ataques, aos deslocamentos, ao frio e à destruição. Dois milhões de pessoas que não têm para onde ir, não sabem se acordam vivos amanhã ou como vão fazer para proteger e alimentar os seus filhos. Se o que lhes vou dizer a partir de agora parecer desproporcional, lembrem-se: é porque é.

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