O BCE, a inflação e subida da taxa de juro: melhor é possível se for diferente (2.ª parte)

Com um pouco mais de tempo e paciência, podem evitar-se custos significativos em termos de perdas de rendimento e de empregos.

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Como vimos na 1.ª parte, a prudência aconselharia que o BCE pausasse agora a subida das taxas de juro e reavaliasse os resultados das anteriores. No entanto, o mais provável é que, invocando a persistência da inflação, volte a aumentar as taxas com duas justificações. Os riscos e os custos de agir no pressuposto de inflação elevada e duradoura são menores do que atuar no pressuposto de inflação baixa, porque pode trazer rapidamente as suas taxas de juro para níveis mais neutros. E é custoso reagir apenas após a materialização dos riscos de inflação, porque isso desestabilizaria as expetativas de inflação e exigiria maior contração do produto e do emprego para restaurar a estabilidade dos preços.

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