Cavaco Silva diz que 2016 vai ser ano de desafios exigentes

Presidente da República recebeu os votos de Boas Festas e Ano Novo do Governo

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Cavaco Silva disse na Suécia o contrário do que afirmou na sua última mensagem de Ano Novo MIGUEL MANSO

O Presidente da República, Cavaco Silva, retribuiu esta quarta-feira os desejos de feliz Natal do primeiro-ministro, António Costa, numa cerimónia que, disse, é "uma boa tradição" da democracia, que decidiu manter, "independentemente do Governo em funções". O Chefe do Estado disse que 2016 vai ser um ano de desafios complexos.<_o3a_p>

"Agradeço e retribuo os votos de Natal e de Ano Novo e as palavras do senhor primeiro-ministro. Esta é a décima sessão de troca de cumprimentos que tem lugar durante os meus mandatos. Eu considero que é uma boa tradição da nossa democracia e por isso decidi mantê-la, independentemente do Governo em funções", afirmou Cavaco Silva depois de ouvir os cumprimentos por parte do executivo, pela voz do primeiro-ministro.<_o3a_p>

Numa curta cerimónia na sala dos embaixadores do Palácio de Belém, o Presidente da República, que no próximo ano termina o seu mandato, afirmou que "o ano de 2016 vai ser certamente um ano de desafios complexos e exigentes para quem tem responsabilidades de Governo".<_o3a_p>

Nesse sentido, Cavaco desejou a todos os membros do Governo "um trabalho muito frutuoso", além de feliz Natal e próspero Ano Novo.<_o3a_p>

O Presidente da República considerou que a cerimónia de apresentação de cumprimentos do governo no Palácio de Belém se "insere nas tradições próprias da época do Natal", que fazem parte da identidade do povo português. <_o3a_p>

"É o tempo em que se exaltam os valores da paz, da amizade, da harmonia, da concórdia, da partilha, e da solidariedade. Num tempo em que nos chegam de alguns países da Europa sinais de medo, eu diria mesmo, de cobardia, de celebrar algumas tradições natalícias, eu congratulo-me por elas se encontrarem bem vivas em Portugal", disse.<_o3a_p>

"Aliás, nas visitas que recentemente fiz pelo país, tive ocasião de testemunhá-lo, nas ruas, nas empresas, nas lojas, nas instituições e nas atitudes da população. Ao nível dos órgãos de soberania, penso que esta tradição reflecte uma vontade de boa e leal cooperação institucional e de trabalho conjunto para a realização dos superiores interesses nacionais", afirmou.<_o3a_p>

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