Guerra agravou “severamente” a crise de materiais e construção pede “intervenção imediata”

A subida dos preços dos materiais foi acentuada pela guerra na Ucrânia e as construtoras temem atrasos na execução das obras públicas. É preciso uma “intervenção imediata” do Governo, diz o sector.

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daniel rocha/PUBLICO

A crise de materiais que a construção enfrenta desde o início da pandemia foi “severamente agravada” nas últimas semanas, com o início da guerra na Ucrânia e a consequente escalada dos preços das matérias-primas, e o sector precisa de uma “intervenção imediata” por parte do Governo, incluindo uma maior flexibilidade na prorrogação dos prazos de execução das obras. Caso contrário, alertam as empresas, serão afectados não só os contratos já em curso, mas, também, aqueles que ainda irão ser celebrados, nomeadamente no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que tem prazos definidos para a execução dos fundos recebidos.

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A crise de materiais que a construção enfrenta desde o início da pandemia foi “severamente agravada” nas últimas semanas, com o início da guerra na Ucrânia e a consequente escalada dos preços das matérias-primas, e o sector precisa de uma “intervenção imediata” por parte do Governo, incluindo uma maior flexibilidade na prorrogação dos prazos de execução das obras. Caso contrário, alertam as empresas, serão afectados não só os contratos já em curso, mas, também, aqueles que ainda irão ser celebrados, nomeadamente no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que tem prazos definidos para a execução dos fundos recebidos.