Urgências voltam a picos de afluência pré-pandemia. “As pessoas deixaram de ter medo de ir aos hospitais”

Na segunda-feira, houve mais de 21 mil atendimentos nos serviços de urgência em todo o país. Depois de dois anos de quebras acentuadas da procura destes serviços, a afluência volta aos níveis pré-pandémicos. Ministra admite reforçar a resposta nos centros de saúde.

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Manuel Roberto

Depois de dois anos sucessivos de diminuição substancial devido à pandemia que afastou muitas pessoas dos hospitais, os serviços de urgência (SU) públicos voltaram nos últimos dias a enfrentar picos de procura semelhantes – e, nalguns casos, mesmo superiores – aos que eram habituais nos anos anteriores aos da crise causada pela covid-19. Os dados da passada segunda-feira são paradigmáticos: algumas urgências como as do Hospital de São João (Porto) e do Amadora-Sintra – chegaram mesmo a ultrapassar os 900 atendimentos cada. No primeiro caso, isso já não acontecia desde 2009.

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Depois de dois anos sucessivos de diminuição substancial devido à pandemia que afastou muitas pessoas dos hospitais, os serviços de urgência (SU) públicos voltaram nos últimos dias a enfrentar picos de procura semelhantes – e, nalguns casos, mesmo superiores – aos que eram habituais nos anos anteriores aos da crise causada pela covid-19. Os dados da passada segunda-feira são paradigmáticos: algumas urgências como as do Hospital de São João (Porto) e do Amadora-Sintra – chegaram mesmo a ultrapassar os 900 atendimentos cada. No primeiro caso, isso já não acontecia desde 2009.