World Press Photo: vencedores regionais e finalistas vêm de 23 países

O concurso que reconhece o que de melhor se faz em fotojornalismo e fotografia documental mudou as regras para ser mais abrangente e acontece neste ano em dois momentos. Na quinta-feira foram conhecidos os vencedores regionais e no dia 7 de Abril o júri anunciará os vencedores globais. Querem ser uma organização que “reflecte o mundo”.

Fotogaleria

Distopia Amazônica, de Lalo de Almeida, fotojornalista do jornal brasileiro Folha de São Paulo, é um dos 24 vencedores regionais do 65.º World Press Photo, anunciados quinta-feira e que contemplam cada uma das quatro categorias do concurso que reconhece o que de melhor se faz em fotojornalismo e fotografia documental. O seu trabalho sobre a desflorestação da Amazónia e a ameaça à população venceu na categoria de “projectos de longa duração” na América do Sul. Na mesma categoria, mas na Europa, o fotojornalista francês Guillaume Herbaut, da Agence VU’, venceu com o projecto Crise Ucraniana, com imagens que foram feitas entre 2013 e 2021 e mostram o contexto que levou à guerra a que estamos a assistir na Ucrânia desde 24 de Fevereiro. Uma das fotografias mostra uma estátua de Lenine decapitada em 2013 pelos ultranacionalistas, no Parque Cheminots, em Kotovsk, na Ucrânia. Mas há também imagens de protestos no Sudão, crianças na Palestina e imagens das tensões ao longo dos últimos anos na Ucrânia. E três fotógrafos da prestigiada Agência Magnum estão entre os premiados.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Distopia Amazônica, de Lalo de Almeida, fotojornalista do jornal brasileiro Folha de São Paulo, é um dos 24 vencedores regionais do 65.º World Press Photo, anunciados quinta-feira e que contemplam cada uma das quatro categorias do concurso que reconhece o que de melhor se faz em fotojornalismo e fotografia documental. O seu trabalho sobre a desflorestação da Amazónia e a ameaça à população venceu na categoria de “projectos de longa duração” na América do Sul. Na mesma categoria, mas na Europa, o fotojornalista francês Guillaume Herbaut, da Agence VU’, venceu com o projecto Crise Ucraniana, com imagens que foram feitas entre 2013 e 2021 e mostram o contexto que levou à guerra a que estamos a assistir na Ucrânia desde 24 de Fevereiro. Uma das fotografias mostra uma estátua de Lenine decapitada em 2013 pelos ultranacionalistas, no Parque Cheminots, em Kotovsk, na Ucrânia. Mas há também imagens de protestos no Sudão, crianças na Palestina e imagens das tensões ao longo dos últimos anos na Ucrânia. E três fotógrafos da prestigiada Agência Magnum estão entre os premiados.