Pandemia cortou dez milhões de empregos na cultura e situação passou de precária a “insustentável”, alerta a UNESCO

Relatório da organização mostra que sector cultural e criativo foi dos mais afectados pela covid-19, com quebras de 657,7 mil milhões de euros. Trabalhadores perderam mais de mil milhões de euros em rendimentos. Desigualdades de género e digital aprofundaram-se.

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Ensaio do espectáculo "Menina Júlia", de August Strindberg, no Teatro Carlos Alberto JOSÉ COELHO/Lusa

Só em 2020, perderam-se dez milhões de empregos no sector cultural e criativo devido à pandemia, avisa a UNESCO num relatório publicado esta terça-feira. A covid-19 impôs quebras de mais de mil milhões de euros nos rendimentos dos profissionais e instituições da cultura e “o que já era uma situação precária para muitos artistas tornou-se insustentável”, sublinha Audrey Azoulay, directora-geral do organismo das Nações Unidas para a cultura, a educação e a ciência. Em causa fica não só a subsistência de milhões de pessoas, mas também “a diversidade criativa”.

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Só em 2020, perderam-se dez milhões de empregos no sector cultural e criativo devido à pandemia, avisa a UNESCO num relatório publicado esta terça-feira. A covid-19 impôs quebras de mais de mil milhões de euros nos rendimentos dos profissionais e instituições da cultura e “o que já era uma situação precária para muitos artistas tornou-se insustentável”, sublinha Audrey Azoulay, directora-geral do organismo das Nações Unidas para a cultura, a educação e a ciência. Em causa fica não só a subsistência de milhões de pessoas, mas também “a diversidade criativa”.