Dois doentes sem sinais de leucemia dez anos após imunoterapia

Artigo publicado esta quarta-feira na revista Nature relata o caso de dois doentes diagnosticados com leucemia que foram tratados em 2010 com células imunitárias modificadas (as chamadas CART-T). Hoje continuam em remissão, livres do cancro.

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Células CAR-T (a azul) atacam células cancerosas PRASAD ADUSUMILLI

Doug Olson acha que teve muita sorte. Diagnosticado com uma leucemia linfocítica crónica em 1996 fez vários tratamentos até que deixou de reagir à quimioterapia num ponto em que 50% das células da medula óssea eram cancerosas. Em 2010 participou num ensaio que testava uma terapia baseada no uso dos seus próprios glóbulos brancos (modificados) para destruir o cancro. Esta terça-feira, participou na conferência de imprensa organizada pela revista Nature que publica o artigo com a história de duas remissões de leucemia que duram há mais de uma década. Os autores arriscam dizer que estamos perante uma cura.

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Doug Olson acha que teve muita sorte. Diagnosticado com uma leucemia linfocítica crónica em 1996 fez vários tratamentos até que deixou de reagir à quimioterapia num ponto em que 50% das células da medula óssea eram cancerosas. Em 2010 participou num ensaio que testava uma terapia baseada no uso dos seus próprios glóbulos brancos (modificados) para destruir o cancro. Esta terça-feira, participou na conferência de imprensa organizada pela revista Nature que publica o artigo com a história de duas remissões de leucemia que duram há mais de uma década. Os autores arriscam dizer que estamos perante uma cura.