Especulação imobiliária invade a serra de Grândola e arrasa sobreiros pelo caminho

Obter um pedaço de terra virado ao mar na costa alentejana está a provocar a euforia de russos, italianos, franceses, americanos, alemães, que constroem habitações sem qualquer critério urbanístico no interior do montado.

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No decorrer da última campanha eleitoral para as autárquicas, em Outubro, o presidente da Câmara de Grândola, António Figueira Mendes, confrontado durante um debate entre os candidatos das forças políticas concorrentes sobre a pressão imobiliária na serra de Grândola, reagiu com o seguinte comentário: “Parece que há ali ouro dado o preço dos terrenos.” O turismo “é tanto que o concelho não tem condições para o enquadrar”, sentenciava o autarca, que foi reeleito para novo mandato. O certo é que cada vez surgem mais casas, num apetite aparentemente irrefreável.

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No decorrer da última campanha eleitoral para as autárquicas, em Outubro, o presidente da Câmara de Grândola, António Figueira Mendes, confrontado durante um debate entre os candidatos das forças políticas concorrentes sobre a pressão imobiliária na serra de Grândola, reagiu com o seguinte comentário: “Parece que há ali ouro dado o preço dos terrenos.” O turismo “é tanto que o concelho não tem condições para o enquadrar”, sentenciava o autarca, que foi reeleito para novo mandato. O certo é que cada vez surgem mais casas, num apetite aparentemente irrefreável.