Pessoal armado, material de guerra e desinformação. A receita dos mercenários russos na República Centro-Africana

Desde 2020 que operacionais do grupo Wagner, com ligações à Rússia, reforçam presença na República Centro-Africana.

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República Centro-Africana Reuters/ANDREEA CAMPEANU

São mais de dois mil os mercenários da Wagner que actuam, desde o início de 2021, na República Centro-Africana (RCA). Uma presença cada vez mais forte e que culminou, em Dezembro, com a suspensão de uma missão da União Europeia (UE) no país, depois de os russos terem assumido o comando efectivo de soldados treinados pelas forças internacionais. É mais um exemplo da forma como o Kremlin tem usado este grupo para alargar a influência no continente africano, apontam especialistas ao PÚBLICO.

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São mais de dois mil os mercenários da Wagner que actuam, desde o início de 2021, na República Centro-Africana (RCA). Uma presença cada vez mais forte e que culminou, em Dezembro, com a suspensão de uma missão da União Europeia (UE) no país, depois de os russos terem assumido o comando efectivo de soldados treinados pelas forças internacionais. É mais um exemplo da forma como o Kremlin tem usado este grupo para alargar a influência no continente africano, apontam especialistas ao PÚBLICO.