Mãe de bebé nascido no São João vai deixar de estar ligada à ECMO
Mulher foi internada com covid-19 e não estava vacinada.
A mãe de Santiago, o bebé que nasceu na semana passada no Hospital de São João, no Porto, vai ser transferida para a enfermaria de obstetrícia ainda esta terça-feira. A mulher está nos cuidados intensivos e a recuperar favoravelmente.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A mãe de Santiago, o bebé que nasceu na semana passada no Hospital de São João, no Porto, vai ser transferida para a enfermaria de obstetrícia ainda esta terça-feira. A mulher está nos cuidados intensivos e a recuperar favoravelmente.
“A puérpera que deu entrada no CHUSJ (ainda grávida) há 11 dias, com suporte ECMO, será transferida dos cuidados intensivos, nas próximas horas, para enfermaria de obstetrícia, fruto da evolução clínica muito favorável”, informa fonte hospitalar.
Por seu lado, o “bebé Santiago, que fez ontem 35 semanas, encontra-se estável, a evoluir muito favoravelmente, e deverá ter alta hospitalar nos próximos dias”.
A mulher, que foi internada com covid-19 e não vacinada, estava desde o início de Janeiro, no Hospital São João ligada à ECMO, um dispositivo de circulação extracorporal essencial ao tratamento de doentes graves.
Desde o início da pandemia, o Hospital São João contabilizou três grávidas com covid-19 em ECMO. As duas primeiras foram salvas. Um dos bebés não sobreviveu – tinha 29 semanas.
O maior hospital da zona Norte teve também, neste período, cinco grávidas não covid-19 ligadas à ECMO.