Guterres ou a reinvenção do multilateralismo

Este é um momento crítico para a governança global: ou colapsa ou avança. Para que avance, é preciso reinventar o multilateralismo e renovar o sistema das Nações Unidas. Não é coisa pouca, mas Guterres tem uma ideia.

Em Portugal ninguém parece ter dado por isso, mas António Guterres iniciou na semana passada o seu segundo mandato como secretário-geral da ONU. No primeiro, esteve entre o fogo cruzado dos EUA e da China. Enfrentou o ataque da administração Trump ao multilateralismo e a retracção americana no sistema das Nações Unidas e teve que acomodar a ofensiva de Xi Jinping para ocupar o vazio deixado pelos EUA e aumentar a influência da China na ONU.

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Em Portugal ninguém parece ter dado por isso, mas António Guterres iniciou na semana passada o seu segundo mandato como secretário-geral da ONU. No primeiro, esteve entre o fogo cruzado dos EUA e da China. Enfrentou o ataque da administração Trump ao multilateralismo e a retracção americana no sistema das Nações Unidas e teve que acomodar a ofensiva de Xi Jinping para ocupar o vazio deixado pelos EUA e aumentar a influência da China na ONU.