E se um anúncio a um carro aconselhasse a andar a pé ou de bicicleta?

Pressionado por ambientalistas e pela Assembleia de Cidadãos pelo Clima, Ministério da Transição Ecológica francês impõe novas regras à publicidade aos automóveis, que passam a estar num patamar próximo do álcool ou do açúcar, por exemplo.

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Aleksandar Nakic/ Getty Images

O urbanista brasileiro Jaime Lerner, que morreu em Maio de 2021, dizia, há meio século já, que um dia o carro seria olhado como o tabaco das cidades. Com meio mundo a procurar formas de reduzir a presença do automóvel no espaço urbano por causa da crise climática, em França o Governo não aconselha ninguém a deixar de conduzir, mas acaba de obrigar as marcas a introduzir nos seus anúncios publicitários mensagens que estimulem os potenciais compradores a “moderar” o uso desta máquina que se tornou omnipresente nas nossas vidas, mas que é responsável por uma parte considerável das emissões de poluentes e de gases com efeito de estufa.

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O urbanista brasileiro Jaime Lerner, que morreu em Maio de 2021, dizia, há meio século já, que um dia o carro seria olhado como o tabaco das cidades. Com meio mundo a procurar formas de reduzir a presença do automóvel no espaço urbano por causa da crise climática, em França o Governo não aconselha ninguém a deixar de conduzir, mas acaba de obrigar as marcas a introduzir nos seus anúncios publicitários mensagens que estimulem os potenciais compradores a “moderar” o uso desta máquina que se tornou omnipresente nas nossas vidas, mas que é responsável por uma parte considerável das emissões de poluentes e de gases com efeito de estufa.