A poluição urbana levou à morte prematura de mais de 1,8 milhões de pessoas em 2019

Estudos modelam os efeitos de poluentes na saúde dos habitantes de mais de 13 mil cidades. Cerca de dois milhões de crianças em todo o mundo tiveram novos casos de asma em 2019 por respirarem dióxido de azoto, um poluente associado a veículos.

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Sarajevo neste início de 2022: no índice Air Quality Index é uma das cidades mais poluídas do mundo EPA/FEHIM DEMIR

A poluição nas zonas urbanas do planeta tem custos elevados para a saúde dos habitantes das cidades, que se traduziram, em 2019, em 1,8 milhões de mortes prematuras no mundo, de pessoas expostas a partículas finas, o principal factor de risco ambiental para desenvolver doenças, diz um estudo publicado esta quarta-feira na revista Lancet Planetary Health. Noutro estudo relacionado, os cientistas concluem que cerca de dois milhões de casos de asma em crianças em todo o mundo no mesmo ano podem ser atribuídos a poluição por dióxido de azoto (NO2), um poluente emitido sobretudo por veículos.

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A poluição nas zonas urbanas do planeta tem custos elevados para a saúde dos habitantes das cidades, que se traduziram, em 2019, em 1,8 milhões de mortes prematuras no mundo, de pessoas expostas a partículas finas, o principal factor de risco ambiental para desenvolver doenças, diz um estudo publicado esta quarta-feira na revista Lancet Planetary Health. Noutro estudo relacionado, os cientistas concluem que cerca de dois milhões de casos de asma em crianças em todo o mundo no mesmo ano podem ser atribuídos a poluição por dióxido de azoto (NO2), um poluente emitido sobretudo por veículos.