Abriu portas da Europa a imigrantes ilegais. Tribunal diz-se impotente para punir advogada como merecia

Sentença acusa arguida de ser indiferente à crise humanitária que continua a matar milhares de refugiados que tentam chegar à Europa.

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Instalações do CIT do aeroporto de Lisboa RICARDO MUSSA

Questões formais impediram uma juíza de punir de forma mais severa uma advogada que se dedicou durante dois anos a abrir as portas da Europa a dezenas de imigrantes ilegais, a maior parte dos quais continuam neste momento em paradeiro incerto. Proferida este mês, a sentença que a condenou a cinco anos de prisão efectiva sublinha que lidava na maior parte das vezes com adolescentes menores e que demonstrou “total indiferença” pela crise humanitária que continua a matar milhares de migrantes e refugiados que tentam chegar à Europa.

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Questões formais impediram uma juíza de punir de forma mais severa uma advogada que se dedicou durante dois anos a abrir as portas da Europa a dezenas de imigrantes ilegais, a maior parte dos quais continuam neste momento em paradeiro incerto. Proferida este mês, a sentença que a condenou a cinco anos de prisão efectiva sublinha que lidava na maior parte das vezes com adolescentes menores e que demonstrou “total indiferença” pela crise humanitária que continua a matar milhares de migrantes e refugiados que tentam chegar à Europa.