Putin quer uma nova Rússia imperial

O Presidente russo nunca escondeu a sua tristeza pelo fim da URSS, que descreveu como “a maior tragédia geopolítica do século XX”.

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Vladimir Putin na sua conferência de imprensa anual YURI KOCHETKOV/EPA

Quando, no dia 26 de Dezembro de 1991, a câmara alta do Soviete Supremo votou a dissolução da União Soviética, um dia depois da demissão de Mikhail Gorbachev do cargo de Presidente, a a URSS já estava morta pelo menos desde Agosto, quando a tentativa de golpe de Estado de Boris Yeltsin, que tinha sido eleito em Junho Presidente da Rússia, foi repelida e a Ucrânia, Geórgia e países bálticos formalizaram a secessão. Por essa mesma altura, em São Petersburgo, um antigo oficial do KGB dava os seus primeiros passos na política como responsável pelas relações exteriores da segunda cidade russa. O seu nome: Vladimir Putin.

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Quando, no dia 26 de Dezembro de 1991, a câmara alta do Soviete Supremo votou a dissolução da União Soviética, um dia depois da demissão de Mikhail Gorbachev do cargo de Presidente, a a URSS já estava morta pelo menos desde Agosto, quando a tentativa de golpe de Estado de Boris Yeltsin, que tinha sido eleito em Junho Presidente da Rússia, foi repelida e a Ucrânia, Geórgia e países bálticos formalizaram a secessão. Por essa mesma altura, em São Petersburgo, um antigo oficial do KGB dava os seus primeiros passos na política como responsável pelas relações exteriores da segunda cidade russa. O seu nome: Vladimir Putin.