Número de infectados associado a surto em discoteca de Coimbra sobe para 93

Administração Regional de Saúde do Centro continua a fazer rastreio. Até ao momento, não há conhecimento de casos com sintomas graves.

Foto
Nelson Garrido

Subiu o número de infectados por SARS-CoV-2, que provoca a doença covid-19, associado ao surto numa discoteca de Coimbra. Numa primeira ronda, a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) tinha identificado 50 casos relacionados com um evento que decorreu no passado fim-de-semana, num espaço de diversão nocturna no centro da cidade. Esta sexta-feira, a entidade de saúde regional actualizou a contagem: são agora 93 os casos associados ao evento.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Subiu o número de infectados por SARS-CoV-2, que provoca a doença covid-19, associado ao surto numa discoteca de Coimbra. Numa primeira ronda, a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) tinha identificado 50 casos relacionados com um evento que decorreu no passado fim-de-semana, num espaço de diversão nocturna no centro da cidade. Esta sexta-feira, a entidade de saúde regional actualizou a contagem: são agora 93 os casos associados ao evento.

No entanto, a ARSC refere que não há até ao momento “conhecimento de casos com sintomatologia grave”. Como já tinha sido tornado público, a maioria dos infectados tem idades entre os 18 e os 16 anos.

Na quinta-feira, na sequência de uma notícia da CNN, a ARSC tinha avançado que os casos começaram a ser detectados na terça-feira pela Unidade de Saúde Pública do Agrupamento de Centros de Saúde do Mondego, tendo sido identificados jovens infectados “que frequentaram o mesmo evento num espaço de diversão nocturna do concelho de Coimbra”.

“Dada a actividade em questão, de grande proximidade e em espaço fechado com intensa interacção durante várias horas, os casos iniciais geraram casos secundários, alguns estendendo-se a outros concelhos do distrito de Coimbra”, acrescentou a mesma entidade, citada pela Agência Lusa.

A ARSC explica também que, “tendo em conta as características deste surto, com grande transmissibilidade”, o seu Departamento de Saúde Pública vai continuar a investigar activamente para conseguir uma “rigorosa monitorização dos casos e dos seus contactos, através do isolamento e da realização de testes de rastreio”.

Na terça-feira, como parte de um pacote de medidas de contenção da pandemia, o Governo decidiu encerrar de bares e discotecas entre 26 de Dezembro e 9 de Janeiro.