A arte “bienalizada”

A polémica que se instalou a propósito das discrepâncias de avaliação, no seio do júri, das candidaturas ao programa de apoio de projectos artísticos para a representação de Portugal na 59ª Bienal de Veneza foi potenciada por uma especulação: um dos jurados teria atribuído uma nota estrategicamente calculada para impedir que a artista Grada Kilomba ficasse em primeiro lugar. A decisão final, a polémica, os protestos e todo o processo são uma consequência bastante risível das lógicas discursivas que governam uma parte considerável do mundo da arte contemporânea e, muito especialmente, as bienais.

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A polémica que se instalou a propósito das discrepâncias de avaliação, no seio do júri, das candidaturas ao programa de apoio de projectos artísticos para a representação de Portugal na 59ª Bienal de Veneza foi potenciada por uma especulação: um dos jurados teria atribuído uma nota estrategicamente calculada para impedir que a artista Grada Kilomba ficasse em primeiro lugar. A decisão final, a polémica, os protestos e todo o processo são uma consequência bastante risível das lógicas discursivas que governam uma parte considerável do mundo da arte contemporânea e, muito especialmente, as bienais.